segunda-feira, 1 de junho de 2009

Semana de 25 a 31 de Maio

Durante esta semana, concluímos o trabalho mais importante deste período, o documentário.
Estivemos a fazer cartazes, para informar os alunos sobre a nossa apresentação na escola.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Semana de 18 a 22 de Maio

Nas duas aulas desta semana demos continuidade à produção do documentário. Deparámo-nos com algumas dificuldades a nível da montagem, mas com a ajuda do nosso colega Daxin Chen conseguimos ultrapassar essas mesmas dificuldades.
Também prosseguimos à reformulação do trabalho escrito - desenvolvimento de algumas medidas tomadas pelo conselho do Barreiro para combater a pobreza no mesmo.

sábado, 16 de maio de 2009

Semana de 11 a 17 de Maio

Nesta semana, continuámos o aperfeiçoamento do trabalho escrito que está praticamente concluído.
Debruçamo-nos novamente sobre a elaboração do documentário que será o elemento mais importante neste período em que temos tido alguns contratempos devido a formatos de compatibilidade entre os vídeos que recolhemos para o documentário e o programa em que estamos a trabalhar. Mas felizmente conseguimos resolver.
E ainda, fomos buscar à secretaria as cartas para serem entregues nas escolas seleccionadas por nós.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Semana de 4 a 10 de maio

Ao longo desta semana o grupo continuo a corrigir e a aprefeiçoar o trabalho escrito.
Concluíu-se as cartas de pedido de autorização para apresentarmos o nosso projecto final, a duas escolas secundárias do Barreiro (Escola Secundária de Santo André e Escola Secundária Augusto Cabrita). Foi ainda pedido na secretaria da escola, um ofício para levarmos juntamente com as cartas de autorização às duas escolas por nós escolhidas.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pobreza não pára de aumentar em Portugal

Semana de 27 de Abril a 3 de maio

Na passada semana do mês de Abril foi uma das semanas em que menos trabalhámos (na sala de aula) a nível prático, mas que serviu para nos "abrir" os olhos futuramente.
Na 3a feira trabalhámos a nível ,não só do pojecto final, como também do trabalho de investigação. Com o auxilio do professor da disciplina pretendemos alcançar um trabalho o mais perfeito possível.
Por sua vez, na 4a feira, numa aula assistida pela professora Anabela Nápoles, o professor elucidou-nos sob vários aspectos importantes para uma boa apresentação dos trabalhos finais.Explicou-nos as vária formas possiveis de mostrar um trabalho a uma vasta população, bem como os erros para uma apresentação catastrófica, entre outros.
Com a aula dada pelo professor,esperamos, então, conseguir obter resultados positivos na divulgação do nosso documentário à comunidade escolar.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Noticia

"Portugal tem dois milhões de pobres, diz um estudo feito por Nuno Alves, do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, dos quais 300 mil são crianças.

A conclusão faz parte de um artigo publicado no boletim económico de Primavera do Banco de Portugal que mostra que 56% desses pobres tem entre os 15 e os 64 anos, diz a Lusa.

30 mil desempregados em risco de pobreza

Esta análise considera um indivíduo pobre se, num determinado período, o seu nível de rendimento (despesa) for inferior a 60% do rendimento (despesa) mediano em Portugal.

Em valores, isto corresponde a dizer que a linha de pobreza calculada com base no rendimento ascendia a 382 euros mensais em 2005, a preços desse ano.

Cada vez mais famílias com a corda na garganta

O mesmo estudo conclui que as classes particularmente vulneráveis à situação de pobreza são as famílias em que pelo menos um adulto está desempregado, idosos com baixos níveis de educação, famílias compostas só com um adulto solteiro que não trabalha e que tem filhos e famílias numerosas em que pelo menos um adulto não trabalha.

Os dados revelam que 25 a 30% da população pobre em 2005/2006 exercia regularmente uma profissão e que 40% dos indivíduos com mais de 14 anos sem percurso escolar era pobre.

«Mais pobres é que vão sofrer com crise»

Por isso, conclui Nuno Alves, os dados provam que «existem elevados níveis de retorno da educação na mercado de trabalho em Portugal», sobretudo nas pessoas tiverem uma educação universitária.

Para o futuro, o especialista prevê que o aumento da taxa de desemprego seja o principal factor a pesar no aumento da pobreza em Portugal."

Semana de 20 a 26 de Abril

Na aula, de 21 de Março, estivemos a colocar imagens e a dar alguns "retoques" no nosso projecto final. Estivemos também a rever as cartas que irão ser entregues nos locais onde iremos apresentar o nosso documentário.
Na aula, de 22 de Março, como estava previsto, dividimo-nos em grupos. Enquanto um grupo foi até à Santa Casa da Misericórdia do Barreiro fazer filmagens do avio diário de refeições e das instalações da Misericórdia, o outro foi fazer entrevistas pelas ruas do Barreiro.
Todo este "material" vai ser colocado no documentário que virá a ser apresentado!

domingo, 19 de abril de 2009

Semana de 13 a 17 de Abril

Ao longo desta semana não avançamos em demasia o trabalho pois apenas delineamos aquilo que pretendemos fazer durante este período, para chegarmos,assim, ao projecto final (o tão esperado documentário).
Foi também nesta semana que começamos a pôr fotografias, do Barreiro, no nosso documentário.
E por fim, marcamos uma visita à Santa Casa da Misericódia para filmarmos um avio de almoços e nesse mesmo dia iremos fazer entrevistas.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Mendigar

"Meninos mendigos devem ficar com os pais
por

ANA BELA FERREIRA 27 Outubro 2008


Usar crianças para pedir esmola é crime. Mas quem leva os filhos para a mendicidade pode também estar a evitar que fiquem sozinhos e abandonados à sua sorte. Por isso, os magistrados de família e menores do distrito de Lisboa aconselham cautela na hora de tomar medidas que possam separar as crianças dos pais. Antes de mais, deverá ser prestado auxílio à família para a ajudar no sentido de estas situações de mendicidade não voltarem a repetir-se

O rapaz que toca acordeão na Baixa de Lisboa para ganhar umas moedas chama a atenção dos que passam. Mas as pessoas estão mais interessadas no cão que segura o cesto onde deixam as moedas e não reparam que o rapaz do acordeão devia estar àquela hora na escola. Como veio aqui parar ninguém sabe, mas não é caso único. As situações de menores mendigos parecem estar a diminuir, mas em 2004 a linha SOS Criança, do Instituto de Apoio à Criança (IAC) recebeu 1159 denúncias.(...)"

in Diário de Notícias

domingo, 22 de março de 2009


Um quinto dos portugueses vive com menos de 360 euros por mês. E 32% da população activa entre os 16 e os 34 anos seria pobre se dependesse só do seu trabalho.

Os apoios do Estado aos mais desfavorecidos :
Mais de cem famílias portuguesas dependem actualmente do Rendimento Social de Inserção (RSI). Este apoio nasceu há dez anos, sob o nome de Rendimento Mínimo Garantido e tinha como objectivo acabar com a pobreza em Portugal. No Orçamento da Segurança Social para 2008, está prevista uma despesa com o RSI de 371 milhões de euros, verificando-se um aumento de 2,8% face a 2007. Também a despesa com o Complemento Solidário para Idosos, disponível desde Fevereiro de 2006 e que é pago a mais de 50 mil idosos irá mais do que duplicar no próximo ano, para 139,5 milhões (mais 111,4% que em 2007). Este aumento está relacionado com o alargamento do âmbito da prestação a todos os cidadãos com mais de 65 anos.
in Diario Economico

sábado, 21 de março de 2009

Semana de 11 de Março a 20 de Março

Nas últimas aulas efectuo-se os últimos retoques no trabalho escrito, em que se fez pesquisas sobre dados estatísticos no Barreiro e em Setúbal para colocar no trabalho que foi entregue dia 20 de Março.
Além do trabalho escrito concluiu-se o portefólio relativamente ao 2º Período.
E ainda se elaborou o relatório referente ao 2º Período em que era opcional fazer-se. No entanto, o nosso grupo resolveu fazer servindo como ferramenta ao professor para saber o ponto da situação do nosso trabalho: o que já foi feito, o que ainda falta fazer, os aspectos positivos e negativos. E também para nossa referência e orientação servindo como utensílio de organização para no final do ano lectivo ser mais fácil descrever detalhadamente todos os procedimentos que fizemos para a concretização do documentário, não esquecendo de nenhuma etapa.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Semana de 9 a 15 de Março

Na semana de 9 a 15 de Março apenas houve uma aula de área de projecto, na qual foram feitos ajustes no trabalho escrito e terminados os relatórios da três reuniões (duas na Santa Casa da Misericórdia do Barreiro e uma na Câmara) e das filmagens realizadas ao longo do periodo. Estes relatórios serão colocados no portefólio.
No dia 13 surgiu infelizmente um imprevisto, a greve dos transportes públicos, que nos impossibilitou de nos dirigirmos à Santa Casa da Misericórdia para realizar as entrevistas e as filmagens das refeições. Este assunto foi tratado com a Dra Maria josé, ficando então as entrevistas e filmagens marcadas para outro dia.

Semana de 2 a 8 de Março

Na passada semana cumprimos tarefas chave para a realização do nosso trabalho final: O Documentário.
Na Quarta-feira, dia 4-03-2009, dirigimo-nos à Santa Casa da Misericórdia e dividimo-nos em dois grupos: um, constituido pelas alunas Catarina Periquito, Cláudia Mateus, Diana Vassalo e Nádia Gonçalves, e o outro pelas alunas Carla Mosse e Sara Dias. O primeiro esteve numa pequena reunião com a Dra Maria Jose, responsável pelos sem-abrigo do Barreiro, com o fim de marcar filmagens com as entidades anteriormente referidas.É uma actividade crucial, pois são o maior alvo da pobreza na região estudada. Por sua vez o segundo grupo esteve a filmar a recolha das roupas entregues à Mesericórdia pelos que nao têm condições para o fazer, nomeadamente os sem abrigo.
Para além da filmagem feita à recolha, filmou-se tambem um senhor chamado Fernando que se mostrou muito descontente com o mundo ao seu redor. Foi uma mais valia para o nosso trabalho, pois, apesar de o Fernando ser um sem-abrigo é um homem com uma cultura abismal e com uma vontade enorme em mostrar o seu descontentamento com o mundo.
Finalmente, trabalhámos para o trabalho escrito durante o decorrer da aula para que este possa ser entregue na data marcada pelo professor ( 20/03/2009).

terça-feira, 3 de março de 2009

Será humilhação?




Ser pobre não é vergonha
Mas parece humilhação !
Pois quando digo que sou pobre
Ninguém me quer dar a mão.
Mas se é vergonha ser pobre,
O que querem afinal ?
Porque deixaram haver
Tanto pobre em Portugal ?

(Maria Alice da Luz)
Poeta popular

(retirado de um blogue)

Semana de 23 de Fevereiro a 1 de Março

Nesta semana as aulas de àrea de projecto resumiram-se a apenas uma, sendo esta dada na quinta feira, dia 26 de Fevereiro: o grupo analisou dados estatísticos económicos e textos sobre a população de Portugal fornecidos pela Dra. Apolónia Teixeira, que faz parte da Câmara Municipal do Barreiro.
Na sexta feira tinha sido marcada uma reunião com a Dra. Maria José, encarregue dos sem-abrigo da Santa Casa da Misericórdia, que foi adiada para terça feira dia 3 de Março.
Durante o resto da semana o grupo continuou a elaboração do documentário sobre o projecto bem como os trabalhos iniciados na aula anterior.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Semana de 16 a 20 de Fevereiro

No decorrer desta semana continuamos com a elaboração de portefólio e do documentário final.
Na terça-feira (pelas 15.00), dirigimos à Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, para termos uma reunião com a Dr.ª Maria José e após termos – lhe explicado o que pretendíamos com as entrevistas, a Dr.ª Maria José explicou-nos o modo como as deveriam ser feitas e disse nos os dias em que era possível faze-las.
Na quarta-feira, o grupo dividiu-se em dois subgrupos: um esteve a filmar (na Santa Casa da Misericórdia do Barreiro) a entrega de bens básicos alimentares solicitados, pela União Europeia, ás várias famílias; e outro teve numa reunião com a Dr.ª Apolónia Teixeira, a qual nos forneceu vários dados estatísticos e algumas ideias para encontrar mais informação para o nosso trabalho.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Semana de 9 a 13 de Fevereiro

Esta semana continuámos a elaboração do portefólio do grupo e do trabalho escrito.
Dividimo-nos em dois grupos: um que se dedicou à pesquisa e parte téórica do trabalho; e outro que procedeu à realização do documentário final, utilizando o Windows Movie Maker e todas as fotos tiradas no conselho do Barreiro que retratam situações de pobreza significativas.
Contactámos também com uma das responsáveis pelo Departamento de Estatística do distrito de Setúbal, na esperança de podermos adquirir alguma informação complementar para o nosso trabalho escrito.

Agravamento das desigualdades em Portugal

Assim como o Brasil (que ostenta o vergonhoso título de décima-primeira pior distribuição de renda do mundo, segundo o índice Gini), Portugal é um campeão da desigualdade social. O país tem o pior desnível entre pobres e ricos da União Européia a 25, segundo o relatório da Comissão Européia divulgado ontem.
Portugal é também o único país da UE (não foram considerados os novos estados membros: Romênia e Bulgária), que supera os Estados Unidos em desigualdade. 950 mil portugueses vivem com menos de 10 euros por dia. Segundo o estudo 'Um Olhar sobre a Pobreza em Portugal', conduzido pelo Centro de Estudos para a Intervenção Social (Cesis) entre 1995 e 2000 e divulgado pelo jornal Público, os portugueses pobres passam por um elevado nível de privação: 61% não tem condições para manter a casa quente, 12% não tem banheira ou chuveiro e 10% não possuem vaso sanitário. Nesse período, 46% da população portuguesa viveu pelo menos um ano em situação de pobreza e 6,5% durante os seis anos analisados. A pobreza atinge mais os que vivem em zonais rurais, tem baixa escolaridade e são idosos ou muito jovens. Dados de 2004 mostram que 45,5% das famílias portuguesas pobres tinham a seu cargo crianças com idade inferior a 17 anos. Estas representam 23,8% dos pobres da população.
O estudo afirma que a sociedade portuguesa não está preparada para apoiar as medidas necessárias para um verdadeiro combate à pobreza porque acredita que ela decorre da falta de responsabilidade individual, do fatalismo e da preguiça dos pobres.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Semana de 1 a 6 de Fevereiro

Nesta semana o grupo continuou o trabalho iniciado na passada semana: elaboração do trabalho escrito. E ainda, rectificámos o portefólio com notas que o professor da disciplina nos deu sobre erros ocorridos com a finalidade de tudo ficar próximo do perfeito. Analisou-se também gráficos que vamos inserir no trabalho escrito.
Vamos a um bom ritmo de trabalho e se correr tudo bem acabaremos as tarefas estabelecidas antes do previsto.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Semana de 26 a 30 de Janeiro

No dia 27 de Janeiro tínhamos programado uma saída ao Barreiro, para obtermos material fotográfico, para o trabalho escrito e documentário. Na primeira hora de aula estivemos a organizar a nossa saída, para que quando lá chegassemos pudessemos saber exactamente o nosso percurso. Saímos da aula na segunda hora para podermos apanhar os transportes até ao nosso destino.
Ao chegarmos ao Barreiro, dirigimo-nos para a zona velha mais conhecida por “Barreiro velho”. Escolhemos esta zona por ser uma das mais afectadas economicamente e das mais degradadas.
Conseguimos durante toda a manhã tirar as fotografias necessárias para o nosso projecto, concluindo assim, com êxito, o pretendido.
No dia 28 de Janeiro, o grupo dividiu-se em 3 subgrupos: um elaborou os diálogos que faltavam para o nosso teatro, que será colocado no documentário; outro continuou o trabalho escrito e o terceiro fez pesquisas na internet de documentos importantes sobre o tema do nosso projecto.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Pobreza oculta" afecta pessoas com qualificações

Existem centenas de crianças altamente carenciadas no concelho

“Pobreza Oculta” foi o assunto que a Frater propôs debater, no dia 29, para o qual a associação convidou uma série de representantes de diversas entidades. Falar sobre um tema que muitos melindra e envergonha, na busca de uma solução partilhada e solidária foi o objectivo deste encontro, que levantou um pouco do véu sobre a situação em que vivem centenas de barreirenses.

Como o próprio nome indica, pobreza oculta, é uma pequena parte de um problema maior que a muitos envergonha, e do qual muitos outros se tentam esquecer, mas que nem por isso consegue erradicar a situação de pobreza e exclusão social em que vivem milhares de portugueses. Os dados ao nível local foram enfatizados pela vereadora dos Assuntos Sociais, Regina Janeiro que colocou o enfoque sobretudo nas crianças. Segundo informou “os dados do concelho são preocupantes no que concerne às crianças carenciadas que frequentam o 1º ciclo do Ensino Básico. Num total de 1342, 976, ou seja 30 por cento, são crianças carenciadas de nível A, o que significa que o rendimento máximo per capita nas suas casas é de 172, 60 euros. De nível B, o Barreiro tem actualmente 100 crianças, o que significa que o rendimento dos seus encarregados de educação ronda os 214 euros/mês”. Feitas as contas e de acordo com a vereadora, “33 por cento das crianças que frequentam a escola pública do concelho são altamente carenciadas”.

A elevada taxa de desemprego do concelho que se situa nos oito por cento, revela por sua vez, que as 4773 pessoas que se encontram nesta situação têm menos de 55 anos. Não obstante, cerca de 80 por cento dos desempregados do Barreiro estão no auge da sua capacidade activa, segundo lamentou a autarca.

No que concerne ao apoio prestado a famílias carenciadas, o mesmo tem de dar resposta a 1600 pessoas, segundo os números descritos por Regina Janeiro.

Os bairros críticos do concelho como a Quinta da Mina, o Alves Redol, a Quinta da Amoreira e o Bairro das Palmeiras, entre outros, não foram esquecidos, nos quais se vivem autênticos dramas familiares com pessoas a habitarem em casas degradadas e em barracas sem o mínimo de condições de habitabilidade.

A excepção à regra no que toca há origem dos problemas de pobreza parece aplicar-se no concelho, segundo explicou Regina Janeiro, uma vez que no Barreiro a pobreza não está associada à falta de qualificações, pelo contrário. “A nossa taxa de analfabetismo é muito superior à nacional. 94,4 por cento contra a média nacional, 86 por centro. Ou seja, temos uma diferença de oito por cento em termos de taxa de alfabetização pela positiva”.

Na sua opinião, “a pobreza e a exclusão social são uma crise na realidade nacional. Há mais de 201 por cento de crianças expostas ao risco de pobreza no nosso país. Existe um elevado risco de pobreza entre os trabalhadores e não podemos esquecer que a taxa de pobreza em Portugal é superior à média Europeia. Por isso são necessárias políticas sociais efectivas e activas com medidas concretas, como uma melhoria do modelo de desenvolvimento que reduza a exclusão. É necessário reduzir efectivamente a pobreza, e isto depende da capacidade de gerar um sustentado processo de desenvolvimento económico com a criação de emprego em quantidade e em qualidade. É necessário que se elevem os níveis salariais mínimos dos trabalhadores, dos reformados e dos pensionistas. São estes os factores decisivos no combate à pobreza”, assegurou.

Fátima Lopes, directora do Centro Distrital de Segurança Social de Setúbal destacou algumas das medidas do Governo implementadas ao longo dos anos, como o abono de família, que em 2007 chegou a 28 mil crianças, e algumas mais recentes, como a criação do completo social para idosos, e o apoio pré natal que pretende reforçar o apoio público às famílias, assim como um aumento efectivo da taxa de natalidade, na opinião do Governo. A estas medidas acrescem ainda outras prioridades sobretudo no aumento da cobertura de creches em todo o país, estando no momento a decorre a terceira fase da candidatura ao programas PARES, para a construção destes equipamentos para a infância.

Segundo explicou, “o Governo desenvolveu políticas de protecção social e de combate à pobreza e à exclusão que têm por base uma visão estratégica de solidariedade e de diferenciação positiva das medidas e prestações face às diversas situações de risco de pobreza, numa aposta eficaz e sustentada das respostas sociais através de uma rede de equipamentos e de serviços que permite cobrir de forma efectiva e equilibrada o território nacional”.


in Jornal do Barreiro

domingo, 25 de janeiro de 2009

Semana de 19 a 23 de Janeiro

Ao longo desta semana desenvolvemos aspectos fundamentais para a realizaçao do nosso projecto final: O documentário.
Estivemos a fazer a reunião dos tópicos fundamentais a tratar no documentario; tratámos do trabalho escrito, tendo ja ficado pronta a introdução e fizemos pesquisas sobre o tema.

Poverty Pictures, Images and Photos

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Miséria



Infelicidade é não ter ninguém que nos abrace, é estarmos sozinhos.
Este cartoon revela isso...

Semana de 12 a 18 de Janeiro

O trabalho desta semana resumiu-se ao seguinte:
Na terça feira, dia 13 de Janeiro, os elementos do grupo reuniram-se na aula para discutir aonde será apresentado o documentário(projecto final). Foi também nesta aula que continuámos a pesquisa de informação para o trabalho e foi tempo de acabar o guião para o teatro que irá constar no documentário.
Na quarta feira, dia 14 de Janeiro, dividimo-nos em grupos de dois e fizemos as seguintes tarefas: pesquisa de vídeos e documentos para o documentário e para o trabalho escrito; realização das cartas a enviar para as entidades responsáveis dos locais aonde iremos apresentar o trabalho; elaboração da introdução do trabalho escrito.
Durante o resto da semana os elementos do grupo continuaram com a realização das tarefas, iniciadas na última aula, a fim de as acabar!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Notícia

"BAIRRO DAS PALMEIRAS

Verificamos que o esforço de pessoas e instituições do Barreiro, que se dedicam à causa dos pobres e dos excluídos é, infelizmente, insuficiente, face à dimensão que o problema assume. Isto revela, de modo flagrante, o défice de empenhamento que existe, em confronto com aquilo que urge realizar perante tanto sofrimento gerado pela pobreza.

Não querendo ser Madre Teresa de Calcutá, não posso deixar de tecer algumas considerações sobre o Bairro das Palmeiras, a fim de sensibilizar os Barreirenses a fazerem uma reflexão crítica, acerca do grave problema de pobreza e de exclusão que grassa, com maior incidência, naquela parte da cidade do Barreiro.
Poucos de nós temos dedicado o melhor das nossas vidas em favor dos mais desfavorecidos, sobretudo daqueles que se debatem com situações massivas de pobreza e de fome.
Verificamos que o esforço de pessoas e instituições do Barreiro, que se dedicam à causa dos pobres e dos excluídos é, infelizmente, insuficiente, face à dimensão que o problema assume. Isto revela, de modo flagrante, o défice de empenhamento que existe, em confronto com aquilo que urge realizar perante tanto sofrimento gerado pela pobreza.
Acredito que a pobreza e a exclusão não existem por acaso, nem se resolvem apenas com sobras ou gestos de caridade a metro ou ao quilo. Muito tem de ser feito numa base interpessoal e directa, junto do pobre e do excluído.

Entendo a pobreza como um problema que reclama apoio pessoal para acorrer às carências, mas cujas causas só podem ser removidas, modificando os factores económicos, sociais e culturais que geram a miséria e perpetuam a pobreza. São, aliás, estes mesmos factores que se opõem às indispensáveis mudanças.
Esta pobreza continua a ser vista como um problema periférico, pretensamente resolúvel por políticas e medidas periféricas e residuais.
Embora existam programas mais ou menos elaborados de luta contra a pobreza, persistem no Bairro das Palmeiras e noutras zonas da cidade, situações de cortar o coração e isso é inadmissível, no século XXI.
Perante esta realidade, chegamos à conclusão de que a maior parte de quanto se tem feito, evidencia ineficiência na aplicação dos recursos e permite deduzir que passam ao lado as reais causas da pobreza no Barreiro.
Há que reverter este estado das coisas, alterando os modelos económico, cultural e de poder da sociedade.

O País atravessa uma crise mas devemos rejeitar o dogmatismo, o pensamento único. Teremos de reconhecer que as condicionantes existentes não determinam soluções únicas. Existem espaços de liberdade onde a intervenção humana, individual e colectiva é possível e necessária, porque há pessoas no Barreiro que estão a passar muito mal e têm vergonha de pedir ajuda. É a chamada “pobreza envergonhada”, que ninguém quer ver e todos ignoram.
Faço aqui um apelo a todos aqueles não pobres, que superem preconceitos acerca da pobreza e suas causas e estimulem comportamentos mais solidários.
A pobreza será sempre uma grave negação dos direitos fundamentais e das condições necessárias ao exercício da cidadania.
A pobreza está a alastrar no Barreiro.
Para resolver o problema, não bastarão apenas intenções, nem medidas avulsas de meia dúzia de “carolas”. É preciso que haja também um compromisso institucional, com vista a uma integração social plena.

É preciso identificar situações. É preciso ajudar!"

De Florbela Viegas
in rostos.pt

domingo, 11 de janeiro de 2009

Semana de 15 a 11 de Janeiro

Depois de termos concluído o projecto final do 1ºPerído, na Terça – feira, a primeira aula do 2ºPeriodo, começamos por idealizar todas as tarefas e a organizar as ideias que iremos realizar durante este período sendo estas, a elaboração do trabalho escrito, a construção do guião para o teatro que iremos pôr no documentário, fazer filmagens e tirar fotografias para o mesmo. Por fim, visto que a festa no Centro de Acolhimento foi um sucesso, pensamos em fazer de voluntariado no mesmo.
Na aula de Quarta-feira, pedimos ao professor para nos dispensar algumas das próximas aulas (27 e 28 de Janeiro), assim iremos fazer o trabalho de campo (entrevistas e fotografias).
Durante esta aula, grupo dividiu-se para recolher de informação e trabalhar com o Windows Movie Maker, visualização de pequenos documentários sobre a pobreza e início elaboração do guião.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Quinta feira, 8 de Janeiro de 2009

"O outro lado"





Este lado mais "negro" da vida infelizmente continua presente no nosso dia-a-dia.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Música e graffitis contra a pobreza

Utilizar a força do hip hop e do graffiti "como ferramenta para combater a exclusão social, o racismo, a desigualdade e a violência" é como Catarina Furtado entende a transmissão, hoje, às 15h45, pela RTP 1, da gala ‘Hip Hop Pobreza Stop’, uma iniciativa da Fundação Filos apoiada pela RTP, Antena 3 e Correio da Manhã.




Catarina Furtado e Sónia Araújo são as apresentadoras do espectáculo, realizado em Outubro no pavilhão Multiusos de Gondomar com a missão de dar voz à arte popular e lutar contra a pobreza e exclusão social, e que recebeu a presença de 1500 jovens.

No âmbito desta proposta, vários artistas de hip hop expuseram o seu trabalho, tal como diversos graffiters. Nuno Palhas foi o vencedor no graffiti, e verá o seu trabalho editado num livro. Por sua vez, os Caixa Torácica marcaram o primeiro lugar no rap e vão gravar um videoclip que será exibido pela RTP. Ambos os vencedores receberam 300 euros.

No final do espectáculo, o padre Maia, presidente da fundação Filos, referiu ao CM a sua intenção de recuperar esta iniciativa já a 26 de Maio do corrente ano.

"Anda muita gente a falar e a dizer o mesmo. Portanto, é necessário ouvir quem fala e pensa de modo diferente. Queremos ouvir os jovens, porque não os escutar é não percebermos o futuro", frisou. Este responsável alertou ainda para o papel da Comunicação Social na missão de alertar para os problemas da exclusão e da pobreza.






in correio da manhã